Já não ando de comboio da linha de Cascais, mas tenho pena.
Da última vez descobri que há pessoas que, tendo um comboio enorme à sua disposição, e com montes de lugares vazios, escolhem ir a conversar no espaço que há entre as carruagens.
Sim, naquele buraco minúsculo com menos de 1 metro. Sim, naquele espaço onde é proibido ficar. Sim, no meio do barulho ensurdecedor. Sim, no sítio onde é estúpido ir.
E na parte racista-mas-sem-intenção-maldosa da história, falta mencionar que eles eram africanos, vestidos de preto, e eu estava de óculos escuros. Portanto, eu abri a porta, meti-me naquele espaço escuro e só quando já ia com a mão esticada para a outra porta é que dei conta de umas pessoas que lá estavam.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário