O Verão é a altura para arrumar a casa e o ordenador.
E eu descobri que tenho documentos de texto às centenas, para não dizer às dezenas.
São 'doc', são 'txt', são 'rtf', alguns soltos, outros agrupados, outros afundados em pastas com nomes impronunciáveis.
E se nalguns até decifro o que lá está escrito e até percebo porque os guardei, outros têm meia-dúzia de palavras que não fazem absolutamente sentido nenhum.
Exemplo:
Não fui eu, caraças... foi o outro "miguel", o secundário, o subalterno, o plagiador.
E já agora, que sonífero entediante, essa novela de pacotilha com os inquilinos de cima. Que me interessa isso??????
E pronto, com isto se faz um documento intitulado «zz.txt».
A minha melhor tentativa para adivinhar é de que se trata de um rascunho para um comentário que eu ia inserir num certo blogue onde era redactor interino.
Mas não posso garantir, tanto quanto eu sei até podem ser as instruções para a bomba atómica.
E é por isso que eu não posso apagar nada disto.
E se a humanidade fica privada de alguma invenção genial?
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