quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Amargos à mão

Errata à entrada anterior:
«Fiquei com as mãos todas vermelhas» não é bem exacto. Deveria ter escrito «As minhas mãos estavam tal e qual como se tivessem saído de dentro de uma banheira da matança do porco». Com a diferença de que o 'sangue' não escorria e não se conseguia lavar com nada.
Passei as mãos com várias camadas de benzina, várias camadas de detergente, várias camadas de sabonete, várias camadas de gel especial para tintas e várias camadas de álcool. A tinta não saiu completamente.
Agora tenho as mãos todas cortadas, todas picadas, cheias de pensos e cheias de manchas vermelhas.
Nem sei como é que hoje estou aqui a teclar isto.


Aviso à navegação: para aquele pessoal bem intencionado que sonha com a magia de fazer filmes... ahahah, têm a certeza??
Meus caros, é das coisas mais enervantes que existem. É o sítio onde se vai com a elevada possibilidade de tudo correr mal durante o dia inteiro.
Quem não sabe viver de outra maneira é bem-vindo para trabalhar comigo, mas quem achar que se calhar não ia dar-se bem com isso devia aceitar o chamado conselho de amigo:
é melhor ir procurar a vida glamorosa noutro lado.

2 comentários:

  1. o trabalho experimental é assim... agora consegues extrapolar isso para as áreas da medicina e ciência?

    ResponderEliminar
  2. Tomara eu saber o que é «extrapolar». Ou «experimental». «Medicina» acho que sei o que é, um sítio onde vamos para ficar doentes.

    ResponderEliminar